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O ensino Agrícola no ISA

por papinto, em 16.05.11

Reportagem da RTP sobre o "Ensino Agrícola no ISA"

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Público 2010.08.23  Fernando Santo

Insistimos no caminho da melhoria das estatísticas por via administrativa, e temos uma "reforma à bolonhesa"


No passado dia 22 de Julho, o Conselho Nacional das Ordens Profissionais, que reúne associações públicas com mais de 220.000 profissionais, divulgou o início da recolha de assinaturas para uma petição que solicita à Assembleia da República a atribuição da equivalência do grau de mestre, na designação pré-Reforma de Bolonha, aos titulares de anteriores licenciaturas com formação superior de 5 e 6 anos.

A petição é aberta a todos os cidadãos que se sintam indignados pela injustiça produzida pela legislação da Reforma do Ensino Superior, dita de Bolonha, que passou a designar por licenciatura as formações de 3 anos, quando muitas centenas de milhares de portugueses tiveram que estudar 5 ou 6 anos, antes da reforma, para obter o mesmo grau académico de licenciado. Para a formação de 5 anos, após a reforma, o grau atribuído passou a ser o de mestre.

Não nos parece que em Portugal o ensino básico e secundário tenham evoluído tanto que permita aos alunos que pretendem entrar para o ensino superior tenham formações mais elevadas do que as obtidas antes da reforma. Por outro lado, também não é credível que os novos alunos do ensino superior, após a reforma, tenham uma capacidade excepcional, face aos anteriores, para obterem em apenas 3 anos a formação e as competências que os antigos alunos, com os mesmos professores, apenas conseguiam em 5 ou 6. Não se trata de ilusionismo, mas de simples branqueamento, por decreto, das diferenças entre as formações de 3 e de 5/6 anos. O mercado reconhece as diferenças, mas os concursos para admissão na administração pública ignoram-nas, colocando no mesmo nível de formação os antigos e os novos licenciados.

Mas não são apenas os antigos licenciados os prejudicados. Também os antigos mestres, que após 5/6 anos de ensino superior ainda tiveram que obter uma formação adicional de 2 anos, assistem agora à atribuição do mesmo grau ao fim de apenas 5 anos.

Esta prodigiosa transformação do saber e dos graus ficou a dever-se ao DL 74/2006, e foi completada pela Portaria 782/2009, que estabeleceu a Regulamentação do Quadro Nacional de Qualificações, e no qual o bacharelato (designação da formação de 3 anos antes da reforma) e a licenciatura foram colocadas no mesmo nível 6, sem diferenciar se as licenciaturas foram obtidas em 3 ou 5/6 anos. No nível 7 aparece apenas o grau de mestre, englobando formações pós reforma com 5 anos, e os antigos mestres com 6/7, ou mais anos.

Apesar de três ministros, Ciência, Trabalho e Educação, terem recebido proposta para correcção da portaria, entenderam manter o que não é compreensível, nem aceitável num Estado de direito.

A esmagadora maioria dos países da UE não aplicou o modelo português, mas por cá insistimos sempre no caminho da facilidade e da melhoria das estatísticas por via administrativa, e por isso temos uma "reforma à bolonhesa". De facto, se olharmos para o nosso sistema de ensino, ainda existem outros problemas mais graves, como sejam: as baixas notas nas disciplinas que deveriam ser específicas para acesso ao ensino superior e consequente dispensa das mesmas para que as escolas tenham alunos e financiamento; a crescente iliteracia e grave aumento da indisciplina nas escolas. Se juntarmos a proibição dos alunos chumbarem, então teremos a escola perfeita, sendo suficiente um balcão na loja do cidadão para os pais solicitem que seja atribuído aos filhos o grau académico que mais lhes convier.

Contudo, o sentido da justiça e o direito à indignação ainda não desapareceram da nossa sociedade. Decorridos apenas 18 dias sobre o início da petição, com recolha de assinaturas na Internet, http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx pi=pet1 mais de 14.000 cidadãos já a subscreveram, sendo a mais activa, e ocupando já a 7.ª posição entre as mais subscritas.

Só é lamentável que se tenha que recorrer a uma petição para se exigir o evidente.

Presidente do Conselho Nacional das Ordens Profissionais, ex- bastonário da Ordem dos Engenheiros

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Fazendo jus a uma nobre tradição académica carregada de significado, sugeri ao Professor Pedro Lynce – ao que ele acedeu – que desse a sua lição conclusiva da unidade curricular de Agricultura (3.º ano do 1.º ciclo de Engenharia Agronómica) no seu horário normal, mas num local que permitisse, para além da presença dos seus alunos habituais, a de todos quantos queiram assistir a esta sua lição de síntese que culmina um período de 40 anos de dedicação ao ISA e ao ensino de Agronomia.

Assim, na próxima segunda-feira, 31 de Maio, às 11:00, na Sala de Actos do Instituto Superior de Agronomia, o Professor Catedrático Pedro Lynce de Faria proferirá uma lição de síntese que encerrará a componente lectiva da Unidade Curricular de Agricultura no ano lectivo de 2009/2010.

São bem vindos todos quantos queiram assistir.

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Público, 04.08.2009, Mário Vieira de Carvalho

A mobilidade de estudantes não é aproveitada em benefício de uma maior rentabilização dos recursos disponíveis

Segundo os descritores do Grupo de Amesterdão (síntese do entendimento corrente na Europa), os objectivos de formação dos dois primeiros ciclos do ensino superior são os seguintes.


Primeiro ciclo: a) capacidade de reunir e interpretar dados para informar os juízos e/ou a reflexão sobre temas social, científica e eticamente relevantes; b) capacidade de comunicar informação, ideias, problemas e soluções tanto a especialistas como a leigos.


Segundo ciclo: a) capacidade para formular juízos a partir de informação incompleta ou limitada - incluindo reflexão sobre responsabilidades sociais e éticas relacionadas com aplicação do seu saber e opiniões; b) capacidade de transmitir as suas conclusões, bem como o conhecimento e a base lógica da tese subjacente, tanto a públicos especializados como a não especialistas e de uma forma clara e inequívoca; c) capacidade para integrar o conhecimento e tratar a complexidade.


Basta lermos estes descritores para percebermos um equívoco: a confusão dos objectivos de formação do primeiro e do segundo ciclo de Bolonha respectivamente com as matrizes das nossas antigas licenciaturas e mestrados. Não houve coragem para reformas curriculares de fundo. A comensurabilidade dos nossos graus com os do espaço europeu é apenas formal, e não substancial.


As universidades portuguesas acreditaram que podiam continuar a chamar juristas, economistas, arquitectos, etc., aos portadores de um diploma de primeiro ciclo - o qual, porém, não titula, no espaço europeu, a "capacidade para formular juízos a partir de informação incompleta", a "capacidade de transmitir as suas conclusões de uma forma clara e inequívoca" ou a "capacidade para integrar o conhecimento e tratar a complexidade". Ao acreditarem nesse contra-senso - como se o antigo conceito de licenciatura e o actual fossem uma e a mesma coisa - geraram uma cadeia de efeitos perversos que está a lançá-las na crise: crise de projecto e crise financeira.


Crise de projecto. Por um lado, porque esvaziaram o segundo ciclo da sua função: obcecadas com o velho conceito de licenciatura, desprezaram o "centro de gravidade" ou "nó central" do ensino superior, que passava a ser o mestrado. Por outro lado, porque tornaram o tradicional ensino monodisciplinar ainda mais compacto.


Crise financeira. Desde logo, porque a concentração de recursos docentes num primeiro ciclo demasiado pesado é feita à custa dos mestrados, reduzindo, a este nível, a oferta de vagas e a geração de receitas. Depois, porque a mobilidade de estudantes, por via da interdisciplinaridade, não é aproveitada em benefício de uma maior rentabilização dos recursos disponíveis, mesmo nas especialidades mais raras.


Um primeiro ciclo de banda larga, com abertura pluridisciplinar, não prejudica a formação no domínio científico principal. Antes pelo contrário, reforça-a. Os horizontes cognitivos alargam-se, graças à produtividade intelectual da relacionação: "o real é relacional". As capacidades assim adquiridas, seja nesse grau, seja no segundo ciclo, têm um valor acrescentado. Inscrevem-se num perfil individual de formação (a um tempo especializado e interdisciplinar), segundo as opções e motivações de cada um. Cruzam saberes - condição de inovação e factor de empregabilidade.


O ensino superior europeu (tal como, aliás, o norte-americano) favorece, em geral, essa diferenciação dos perfis. Pelo contrário, as nossas universidades ganham a palma a todas as outras na clonagem de diplomados. Professor universitário

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2009-05-14

 

A Universidade Técnica de Lisboa é uma das 22 instituições de ensino superior europeias que obteve o “selo de qualidade” atribuído pela Comissão Europeia – O ECTS LABEL (Sistema Europeu de Transferência de Créditos). A Cerimónia de entrega, promovida pela Comissão Europeia, terá lugar em Bruxelas no dia 11 de Junho.

 

O Selo ECTS atesta a qualidade da informação sobre a oferta formativa e a gestão da mobilidade de estudantes no âmbito do Espaço Europeu de Ensino Superior. As normas fixadas pela Comissão Europeia para a sua atribuição são extremamente exigentes.

A avaliação das candidaturas foi realizada em duas fases: uma primeira selecção efectuada pelas Agências Nacionais de cada país e a decisão final pela Agência Erasmus da Comissão Europeia (AECE).

A atribuição do ECTS Label insere-se na estratégia da Universidade Técnica de Lisboa de internacionalização do Ensino e implementação das recomendações da Declaração de Bolonha.

De um total de duas mil instituições de Ensino Superior com a Erasmus University Charter (Carta Universitária Erasmus), 66 candidataram-se a este certificado e só quatro Instituições de Ensino Superior portuguesas obtiveram este selo.

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