Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
ver calendário aqui
Eleições para os corpos gerentes da Associação de Estudantes do ISA.
Há muito tempo que não via duas listas em competição.
Ontem, no debate eleitoral encheu-se a sala 27.
Duas listas são sempre melhor do que apenas uma; por melhor que esta seja.
Caros docentes e investigadores,
Caros funcionários não docentes ou investigadores,
Caros alunos
Realizou-se hoje a sessão de audição de candidatos a Presidente do ISA, seguida de votação.
Nesta votação, em duas voltas, foi eleito o Professor Carlos Noéme (resultados aqui); já lhe expressei os meus votos de que o seu mandato seja positivo para o ISA.
Agradeço a todos quantos, ao longo destes tempos mais agitados que agora terminam, me apoiaram e contribuíram de várias maneiras para consolidar a determinação e consistência da minha candidatura.
Tenho o conforto de saber que foi uma contribuição positiva para uma discussão por vezes acalorada – mas que acabou por ser digna – sobre o nosso futuro comum.
Não tenho recordação de ter ofendido ninguém, mas se o fiz, disso peço agora publicamente desculpa.
Faço votos e apelo à boa vontade de todos para que gradualmente voltemos ao clima de “descontraída” convivência que sempre caracterizou a vida no ISA.
Retiro-me para o quotidiano da vida de professor. Continuarei um observador atento do que se vai passando no ISA.
Durante este período eleitoral, que começou em Maio, usei para comunicar com quem entendeu lê-lo, o blog O ISA com a participação de todos.
De hoje em diante, regresso em exclusivo ao outro blog criado há um ano e que esteve mais ao menos parado, entretanto. Quem quiser visite-o e encontrará lá “as coisas para onde olho e que têm a ver com Agronomia, a alcunha que todos damos ao "Instituto"; foram estas as minhas palavras na mensagem de 8 de Dezembro de 2008 em que tornava público o blog Agronomia.
No meu programa de acção falava numa inteligência colectiva que hoje é facilitada pelo uso de ferramentas colaborativas de que o exemplo mais rudimentar é o blog. Espero as vossas visitas, colaborações e críticas. A minha intenção é continuar, deste modo, a contribuir para um “Instituto” que todos sentimos como nosso.
De todos me despeço com um agradecimento por terem tido a paciência de me ouvir
Pedro Aguiar Pinto
20 de Maio 2009: entrega das listas eleitorais
26 de Maio a 3 de Junho 2009: campanha eleitoral
5 de Junho 2009: acto eleitoral
António Carlos de Sá Fonseca é investigador e coordenador científico do Centro de Física Nuclear da UL, Nuno Manuel de Carvalho Ferreira Guimarães é presidente do conselho directivo e científico da Faculdade de Ciências da UL e António Sampaio da Nóvoa é o actual reitor demissionário.
Foram apresentadas cinco candidaturas ao cargo, a que se seguiu um processo de selecção, tendo o Conselho Geral escolhido estas três.
O reitor da UL é eleito pelo Conselho Geral da Universidade, por maioria absoluta dos votos, para um mandato de quatro anos.
O reitor é o órgão superior de governo e de representação institucional externa da Universidade, exercendo as suas funções em regime de dedicação exclusiva.
A Universidade de Lisboa é a segunda a eleger um reitor segundo as regras do novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), depois de a Universidade Madeira ter escolhido, a 03 de Março último, o professor de Matemática e Engenharia José Manuel Nunes Castanheira da Costa para reitor da instituição.
A nova lei do ensino superior impôs uma mudança nesta matéria: a escolha do reitor terá, a partir de agora, de resultar de um concurso público internacional, deixando assim de ser eleitos dentro das próprias instituições.
Cabe ao novo Conselho Geral das Universidades apreciar as candidaturas e eleger o reitor.
O RJIES deixa aos actuais reitores a possibilidade de continuarem no cargo ou de se demitirem, perante as transformações das respectivas universidades.
Expresso on-line, 20090308
Lisboa, 08 Mar (Lusa) - Ao abrigo da nova lei, os reitores das universidades portuguesas passaram a ser escolhidos pelo Conselho Geral de cada escola, mas, segundo fontes contactadas pela Lusa, esta forma de escolha não deve alterar o perfil tradicional dos dirigentes das instituições.
"Acho que não vai alterar muita coisa por razões muito práticas: o Conselho Geral (CG) é constituído na sua maioria por professores e investigadores, em resultado da vida académica. No ponto de vista prático, não introduz nenhuma alteração", disse à Lusa André Caldas, representante dos estudantes no CG da Universidade de Lisboa (UL).
O CG da UL, presidido por Henrique Granadeiro, ouviu esta semana os três candidatos a reitor finalistas: o reitor demissionário António Sampaio da Nóvoa, António C. Fonseca, investigador coordenador da Faculdade de Ciências, e Nuno Guimarães, presidente do Conselho Directivo e Científico da Faculdade de Ciências.
Este órgão deve anunciar dia 12, quinta-feira, o candidato vencedor, que ocupará a reitoria de Lisboa nos próximos anos.
"A mudança é apenas no método de eleição, que mudará até de escola para escola", salientou à Lusa fonte do Conselho de Reitores, acrescentando que o universo que elege era antes mais alargado e agora mais restrito.
"As universidades antes não escolhiam um perfil, escolhiam entre os candidatos que se apresentavam. Agora o perfil é definido de acordo com o que são as ideias do CG para a instituição", realçou.
Segundo o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (REJIES), este novo órgão de gestão das universidades é composto por 15 a 35 membros, envolvendo representantes dos professores e investigadores, dos estudantes e "personalidades externas de reconhecido mérito" exteriores à instituição, numa tentativa de ligar as universidades à sociedade civil.
Para Carlos Salema, presidente do CG da Universidade da Beira Interior (UBI), "a coisa boa dos novos Conselhos Gerais é levar gente de fora para dentro das universidades. Acho que relativiza as tricas que lá existem" e "democratiza a escolha do reitor".
No entanto, acredita que uma mudança nos perfis de reitores "levará tempo".
Entre outros critérios, defende que um novo reitor seja "uma pessoa sensível à investigação e prestação de serviços".
"Trata-se de uma escolha complexa, em que são necessárias várias capacidades para o cargo", acrescenta.
Entre elas, especialmente nas universidades fora de Lisboa, Porto ou Coimbra, está a capacidade do reitor em se relacionar com a região. "As instituições de ensino superior são muitas vezes um dos motores da região, como acontece na Beira Interior".
Na Covilhã, fecharam esta semana as candidaturas, tendo sido admitidos quatro candidatos a reitor.
Para o estudante André Caldas, "um reitor tem de saber interpretar as pulsões próprias da comunidade académica".
"Tem de perceber o que é que há na comunidade académica, além do CG e tem de perceber como é que a Universidade se integra e contribui para todo o ensino superior português, até pela sua posição no CRUP", salientou.
André Caldas considera ainda que um reitor ideal tem de ter uma visão de futuro, sem ser um mero gestor administrador.
No Minho, a Universidade elegeu os professores, funcionários e alunos para o órgão que elegerá o reitor. E na Madeira o respectivo CG elegeu como reitor o professor de Matemática e Engenharia José Manuel Nunes Castanheira da Costa.
RCS/LFO.
Lusa/Fim