Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Instituição alerta para a situação de carência alimentar que se vive em muitos países.

 

 A Organização para a Alimentação e a Agricultura prevê para este ano um máximo histórico na produção mundial de cereais, num relatório que conclui haver 34 países, 27 dos quais em África, a precisar de assistência alimentar externa.

As conclusões são do relatório trimestral Perspectivas de Colheita e Situação da Alimentação, publicado nesta quinta-feira pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Segundo o documento, a produção mundial total de cereais deverá aumentar este ano em cerca de 7% face a 2012, o que ajudará a "repor os stocks globais e a aumentar as esperanças de mercados mais estáveis em 2013/2014".

Este aumento pode elevar a produção mundial de cereais até 2.479 milhões de toneladas, o que representa um novo recorde.

Segundo a FAO, a produção de trigo em 2013 deve chegar aos 704 milhões de toneladas, mais 6,8% do que no ano anterior, e a produção de cereais secundários está calculada em cerca de 1.275 milhões de toneladas, mais 9,7% do que em 2012.

A previsão para a produção mundial de arroz em 2013 aponta para um aumento de 1,9%, atingindo cerca de 500 milhões de toneladas.

O relatório estima um aumento de 5% nas importações de cereais pelos Países de Baixo Rendimento com Défice Alimentar (PBRDA) em 2013/2014.

O documento acrescenta que os preços internacionais do trigo caíram ligeiramente em Junho, com o início da temporada de colheita de 2013 no hemisfério norte, e os do milho aumentaram devido à contínua escassez na oferta.

No capítulo referente à segurança alimentar, a FAO alerta para a situação na Síria, onde a produção de trigo caiu bastante abaixo da média este ano devido à escalada do conflito, que afectou também "severamente" o sector pecuário.

"Estima-se que cerca de quatro milhões de pessoas se encontrem em situação de insegurança alimentar severa" no país, sublinha a organização.

A agitação social no Egipto, assim como a redução das reservas cambiais, têm também gerado preocupações ao nível da segurança alimentar.

Os conflitos na República Centro-Africana e na República Democrática do Congo, que afectam cerca de 8,4 milhões de pessoas, contribuem para manter "as graves condições de insegurança alimentar" na região da África Central.

Apesar de uma melhoria da situação alimentar da região da África Ocidental, após uma produção de cereais acima da média em 2012, grande número de pessoas ainda sofrem com os conflitos e os efeitos da crise alimentar de 2011/2012, acrescenta a FAO.

Já na África Oriental, apesar da segurança alimentar doméstica ter melhorado na maioria dos países, persistem grandes preocupações em relação às áreas de conflito na Somália, no Sudão e no Sudão do Sul, onde há um milhão, 4,3 milhões e 1,2 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, respectivamente.

No total, escreve a FAO, existem 34 países que precisam de assistência alimentar externa, dos quais 27 se encontram em África.

Autoria e outros dados (tags, etc)

CropprospectsFAO by

Autoria e outros dados (tags, etc)

Público 2012-08-21 Ana Rute Silva

Entre 2009 e 2011 a superfície cultivada com cereais como o trigo, aveia ou cevada diminuiu 30%. Características do solo não ajudam aos aumentos de produção e os agricultores defendem a aposta no regadio para aumentar rentabilidade

 


A seca que assolou o país e a diminuição da área semeada provocaram a maior queda de produção de cereais como trigo, cevada e aveia, pelo menos dos últimos sete anos. A confirmarem-se as previsões do INE, divulgadas ontem, a derrapagem destes cereais chegará aos 22% este ano, em comparação com 2011, para 126 mil toneladas.

Num ano marcado pela seca, os agricultores já previam este desfecho e não têm dúvidas de que o que se segue é o aumento das importações, já totalmente imprescindíveis para colmatar as necessidades internas: Portugal produz apenas um quarto dos cereais que consome. As baixas na produção em 2012 chegam aos 30% no triticale, cereal híbrido que resulta do cruzamento entre trigo e centeio, e 25% na aveia.

"Estas quebras eram previsíveis. As áreas em que são semeados estes cereais são de sequeiro e os agricultores só semeiam quando há precipitação. Muitos tiveram receio de semear sem ter chovido e, por isso, a área cultivada diminuiu", justifica Gabriela Cruz, directora da Associação Nacional dos Produtores de Cereais. Além disso, face às previsões de preços pouco animadoras divulgadas em Outubro, "os agricultores com terras mais marginais e menos competitivas tenderam a não semear". Mas o cenário inverteu-se. A seca assolou não só a Europa como os EUA, país que perdeu um quarto da sua produção de cereais, e os preços dispararam nos mercados onde se transaccionam as matérias-primas.

Fonte do Ministério da Agricultura também atribui as novas estimativas do INE "ao receio dos agricultores relativamente às consequências da seca" e vê com preocupação "todos os factores que possam afectar a produção agrícola e a rentabilidade dos agricultores". A tutela de Assunção Cristas sublinha que, por isso, lançou medidas de combate aos efeitos da seca e está a estudar a possibilidade de alargar aos produtores de vegetais a linha de crédito de 50 milhões de euros destinada a compensar os efeitos da seca.

Mas olhando para os dados dos últimos anos a quebra na produção de cereais de sequeiro é evidente: no trigo mole (muito usado na produção de bolachas) o volume passou de 196 mil toneladas em 2008 para 38 mil este ano. O desinvestimento neste tipo de cultivo mostra-se também na superfície cultivada: entre 2009 e 2011 a área ocupada pelo trigo mole caiu 56%. Nesse período, e no total dos chamados "cereais praganosos" (que precisam de chuva), a superfície cultivada diminuiu 30%.

O Ministério da Agricultura não atribuiu esta queda à Política Agrícola Comum, que, durante anos, aplicou um sistema de ajudas por tipo de cultivo e está agora em processo de revisão para vigorar depois de 2013. "A diminuição de produção dos últimos anos não é generalizada. A produção de milho está a cerca de 30 mil hectares de conseguir a auto-suficiência e as áreas semeadas têm crescido três a quatro mil hectares ao ano", diz fonte oficial. A quebra expressiva nos cereais praganosos é atribuída, além de à seca, às características de solo e clima de Portugal, explicação que é partilhada por Luís Mira, secretário-geral da CAP. Mira aponta também os baixos preços até agora registados nos cereais, o aumento dos custos de produção e a fraca produtividade dos solos nacionais em comparação com a dos países do centro da Europa. "Hoje as ajudas [comunitárias] estão desligadas. O agricultor procura no mercado a melhor opção de cultivo e escolhe", diz. "Portugal não tem condições de clima ou ambiente para ser auto-suficiente em cereais de sequeiro. As opções dos agricultores vão para o que dá mais rendimento", acrescenta, defendendo que o aumento do regadio pode ser uma solução para inverter a situação de quebra.

Para Francisco Gomes da Silva, professor no ISA e antigo assessor de Assunção Cristas, disseminar o uso desta tecnologia deve ser a "aposta da agricultura portuguesa". Com um uso "altamente eficiente" dos recursos, o regadio daria liberdade aos produtores de apostarem em culturas rentáveis, quando valesse a pena. Quanto à diminuição da produção, era inevitável face à situação de seca, mas a quebra também se explica pelo crescente investimento no regadio e numa mudança mais estrutural do sector. "Não podemos esquecer, e a agricultura foi muito criticada por isso, que houve uma altura em que se faziam cereais em tudo o que era pedra", acrescenta.

Além da maior dependência das importações, é expectável uma subida dos preços de produtos como o pão e, a médio prazo, a cerveja. Tiago Brandão, da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja, admite aumentos no preço ao consumidor mas não para já. "É prematuro." Cerca de 30% da cevada usada na indústria é nacional, mas com a quebra da produção as cervejeiras concorrem com os produtores de rações para animais, obrigados a recorrer a cevada de maior qualidade.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Quinta-feira da espiga

por papinto, em 02.06.11

Quinta-feira da Ascenção é também, tradicionalmente, o Dia da Espiga. Um ritual cristão que celebra os primeiros frutos. O ramo, composto por uma espiga que celebra o pão, um ramo de oliveira, a paz e papoilas que representam o amor e alegria, deve ser mantido de ano para outro.

Em tempos, fazia-se uma romaria aos campos para apanhar o ramo de espiga. Hoje, em Lisboa, vendem-se à porta das estações do metro e dos comboios. É uma tradição que se vai mantendo viva nos lisboetas, na sua grande maioria, com origens em outras regiões rurais do país.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

Cereais deverão registar nova subida em 2011

 

Público on-line, 20110105

 

O mais recente índice mensal da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO), das Nações Unidas, que agrega 55 matérias alimentares, mostra variações de preço significativas em produtos que incluem cereais, sementes de óleo, lacticínios, carnes e açúcar.

O índice subiu para 214,7 pontos, mais 8,7 do que em Novembro, e passa mesmo os 213,5 de Junho de 2008, quando se deu a crise alimentar arrastada pelos máximos históricos do petróleo e que fez disparar os números da fome e provocou mortos em vários países.

Pelo terceiro ano consecutivo, o açúcar valorizou em 2010, tendo disparado, em Dezembro, para os 398,4 pontos, mais 25 do que no mês anterior.

Os cereais subiram 14,3 pontos, para os 237,6 no último mês de 2010. Só a carne e os lacticínios tiveram ligeiros aumentos, respectivamente, de 141,5 para 142,2 pontos e de 207,8 para 208,4.

E, num contexto de “grandes incertezas, como o actual, é expectável que o preço dos cereais continue a encarecer em 2011, comentou à agência financeira Bloomberg Abdolreza Abbassian, economista da agência da ONU. “Se algo correr mal com a colheita da América do Sul, existe muita margem para os preços crescerem ainda mais”, especificou.

Para responder à procura de cereais entre este ano e o próximo e contrariar a actual tendência de descida, a produção mundial terá de aumentar, pelo menos, em dois por cento, nota a FAO.

Autoria e outros dados (tags, etc)

 

Público, 2010.08.19
Por Raquel Martins, Ana Tavares, Carlos Cipriano

Abandono de terras, quebra de produtividade, factor climático e reforma da Política Agrícola Comum explicam forte quebra na produção


A produção de cereais em 2010 ameaça ser das mais baixas das últimas décadas e deverá cair 20 por cento em relação a 2009. As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), ontem divulgadas, revelam que esta será a segunda pior campanha desde pelo menos 1986. De acordo com o INE, a produção de trigo, centeio, aveia e cevada não irá além das 223 mil toneladas. Pior só em 2005, ano em que a produção não chegou às 161 mil toneladas. E se olharmos mais para trás, entre 1990 e 2010, a produção cerealífera de Inverno caiu 63 por cento. Na década de 90, a produção de trigo mole (usado para produzir farinha) chegava quase às 273 mil toneladas e a produção de cevada era de pouco mais de 78.500 toneladas. Passados 20 anos, o trigo ceifado não deverá ultrapassar as 67 mil toneladas, um valor muito próximo das 55 mil toneladas de cevada que se espera produzir.

O INE atribui as produções "excepcionalmente baixas" à diminuição das áreas semeadas e às quebras de produtividade, devido ao "alagamento dos terrenos" e à "elevada presença de infestantes". Mas Arlindo Cunha, antigo ministro da Agricultura, considera que "o factor climático não foi o pior" e que a principal causa prende-se com a reforma de 2003 da Política Agrícola Comum (PAC). O ex-eurodeputado lembra que a PAC de 2003, altura em que as ajudas aos agricultores foram desligadas da produção, levou a que as pessoas prefiram "não plantar e receber o subsídio". Arlindo Cunha defende que antes da próxima revisão da PAC - prevista para 2013 - é necessário fazer-se uma análise detalhada sobre as culturas nos vários países, de forma a que os subsídios sejam dados consoante o nível de produtividade, pois "nas regiões menos produtivas, essa prática [ajudas desligadas da produção] pode levar ao abandono". O antigo ministro diz que a diminuição da área semeada é também consequência dos preços pagos aos produtores "que são cada vez mais baixos".

Também Francisco Avilez, professor do Instituto Superior de Agronomia, considera que o decréscimo da produção de cereais em Portugal ao longo das últimas décadas se deve às alterações que foram sendo introduzidas na PAC. Mas isso não significa, na opinião deste especialista, que a futura revisão da política agrícola europeia lhe mude o rumo. "A grande questão sobre o futuro da PAC é como orientar uma parte significativa dos apoios, de forma a viabilizar determinado tipo de sistemas com preocupações ambientais e sociais", salienta, alertando que não faz sentido continuar a proteger o mercado interno. Francisco Avilez acrescenta que a produção de cereais de sequeiro só faz sentido para manter determinados ecossistemas e uma economia rural em certas regiões e não para concorrer nos mercados internacionais, onde não tem qualquer hipótese, já que se trata de uma cultura de sequeiro com uma produtividade inferior à conseguida pelos restantes parceiros europeus.

Já o presidente da Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC), Bernardo Albino, responsabiliza a "falta de uma estratégia política". "Há tantos planos e estratégias, por que é que não há um para a produção de cereais", questiona. O dirigente defende que "o país devia ser ambicioso" quanto à produção e manutenção dos stocks de cereais, já que, alerta, apenas 25 por cento dos cereais consumidos em Portugal são produzidos em solo nacional e os restantes 75 por cento vêm de fora. O presidente da ANPOC frisa ainda, em linha com Arlindo Cunha, que "os preços pagos ao produtor são baixos", facto que leva a que cada vez mais "pessoas abandonem as terras ou optem por outras plantações".

Frutas caem 30 por cento

As perspectivas para a fruticultura também não são animadoras, onde o INE prevê quebras de 15 por cento na produtividade dos pomares de pessegueiros e de 30 por cento nas macieiras e pereiras, cuja apanha ainda não se iniciou. São os próprios produtores que confirmam estes dados. Torres Paulo, da Frutus, uma empresa do Cadaval que produz 15 mil toneladas por ano de pêra rocha, maçã e ameixa, diz que ao nível da pêra a quebra até é capaz de ser um pouco superior a 30 por cento. Para o também dirigente da Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha (ANP), esta descida explica-se por duas razões: "[Em 2009] a produção atingiu um valor recorde e era difícil haver outro ano assim, e já estávamos à espera de uma quebra de 10 por cento. Os outros 20 por cento explicam-se por razões climatéricas."

Esta descida acompanha uma tendência europeia, embora seja mais acentuada em Portugal. Numa reunião em Kiev a 6 de Agosto, os representantes dos produtores europeus já previam uma quebra global média de 19 por cento da fruta em Portugal, Espanha e Itália. Apesar de tudo, a situação portuguesa não é dramática: "Quando a produção é demasiada, os preços descem e no ano passado, devido ao pico de produção, tivemos pela primeira vez dificuldade em escoar tudo, coisa que não tinha acontecido nos anos anteriores." A Frutus, que factura cerca de 7 milhões de euros por ano, exporta 80 por cento da sua produção, sobretudo para Inglaterra, Irlanda, França e Brasil. Torres Paulo diz que uma das coisas boas que tem acontecido nos últimos anos é ter andado em contraciclo com os concorrentes (França, Espanha e Itália) com grandes produções em Portugal a coexistirem com quebras naqueles mercados. Joana Arroz, secretária-geral da ANP, considera que ainda é cedo para falar das consequências da quebra na produção. "Vamos ver. Se os preços subirem em virtude da menor produção, a situação não é preocupante. Mas se não subirem devido à crise, aí a situação já pode ser dramática", realça.

Autoria e outros dados (tags, etc)

A produção nacional de cereais de Outono-Inverno foi das “mais baixas das últimas décadas”. Dados do INE revelam que, face a 2009, houve um decréscimo de um quinto na produção, quando no conjunto do ano passado a produção já tinha caído 23 por cento.

 

As previsões agrícolas de Julho, divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), estimam que a campanha cerealífera em curso seja das mais baixas dos últimos tempos, consequência da “diminuição das áreas semeadas e das quebras de produtividades”. A contribuir para a diminuição das áreas plantadas estiveram as condições climatéricas, as fortes chuvas de Inverno foram as principais responsáveis.

Estas previsões de Julho podem já ser vistas como uma antevisão quanto a uma possível quebra na produção cerealífera nacional em 2010, que poderá ser um dos piores anos das duas últimas décadas.

No final do ano passado, os dados referentes à agricultura revelaram que 2009 foi também um ano mau, com uma queda de 23 por cento do volume de produção, face ao ano anterior. As condições do estado do tempo foram, também no ano passado, um dos principais motivos para as quebras registadas na produtividade.

A colheita deste ano “está praticamente concluída”, pelo que é já possível adiantar que vários foram os cereais a registar quebras na produtividade. O milho de regadio foi um deles, a superfície plantada este ano rondou os 88 mil hectares, extensão semelhante à de 2009, mas a mais baixa dos últimos 20 anos. A produção de batata de regadio deverá ter uma quebra de cinco por cento face a 2009, resultado do encharcamento observado em alguns terrenos. Cinco por cento é também o valor previsto para a descida na produção de tomate para a indústria, a ser colhido entre Setembro e Outubro.

O INE prevê ainda que a produção de árvores de fruto também venha a ser afectada. “As perspectivas para a fruticultura também não são animadoras, prevendo-se quebras de 30 por cento nos pomares de macieiras e pereiras e 15 por cento nos pessegueiros” revela o documento.

Apesar das quebras verificadas no período Outono-Inverno, as culturas de Primavera-Verão têm apresentado um “desenvolvimento vegetativo relativamente normal para época”, concluiu o INE.

Autoria e outros dados (tags, etc)

 

ScienceDaily (June 27, 2010) — Earth-friendly perennial grain crops, which grow with less fertilizer, herbicide, fuel, and erosion than grains planted annually, could be available in two decades, according to researchers writing in the current issue of the journal Science.

Perennial grains would be one of the largest innovations in the 10,000 year history of agriculture, and could arrive even sooner with the right breeding programs, said John Reganold, Washington State University (WSU) Regents professor of soil science and lead author of the paper with Jerry Glover, a WSU-trained soil scientist now at the Land Institute in Salina, Kansas.

"It really depends on the breakthroughs," said Reganold. "The more people involved in this, the more it cuts down the time."

Published in Science's influential policy forum, the paper is a call to action as half the world's growing population lives off marginal land at risk of being degraded by annual grain production. Perennial grains, say the paper's authors, expand farmers' ability to sustain the ecological underpinnings of their crops.

"People talk about food security," said Reganold. "That's only half the issue. We need to talk about both food and ecosystem security."

Perennial grains, say the authors, have longer growing seasons than annual crops and deeper roots that let the plants take greater advantage of precipitation. Their larger roots, which can reach ten to 12 feet down, reduce erosion, build soil and sequester carbon from the atmosphere. They require fewer passes of farm equipment and less herbicide, key features in less developed regions.

By contrast, annual grains can lose five times as much water as perennial crops and 35 times as much nitrate, a valuable plant nutrient that can migrate from fields to pollute drinking water and create "dead zones" in surface waters.

"Developing perennial versions of our major grain crops would address many of the environmental limitations of annuals while helping to feed an increasingly hungry planet," said Reganold.

Perennial grain research is underway in Argentina, Australia, China, India, Sweden and the United States. Washington State University has more than a decade of work on perennial wheat led by Stephen Jones, director WSU's Mount Vernon Research Center. Jones is also a contributor to the Science paper, which has more than two dozen authors, mostly plant breeders and geneticists.

The authors say research into perennial grains can be accelerated by putting more personnel, land and technology into breeding programs. They call for a commitment similar to that underway for biologically based alternative fuels.

Email or share this story:

Story Source:

The above story is reprinted (with editorial adaptations by ScienceDaily staff) from materials provided by Washington State University, via EurekAlert!, a service of AAAS.

Journal Reference:

  1. J. D. Glover, J. P. Reganold, L. W. Bell, J. Borevitz, E. C. Brummer, E. S. Buckler, C. M. Cox, T. S. Cox, T. E. Crews, S. W. Culman, L. R. Dehaan, D. Eriksson, B. S. Gill, J. Holland, F. Hu, B. S. Hulke, A. M. H. Ibrahim, W. Jackson, S. S. Jones, S. C. Murray, A. H. Paterson, E. Ploschuk, E. J. Sacks, S. Snapp, D. Tao, D. L. Van Tassel, L. J. Wade, D. L. Wyse, Y. Xu. Increased Food and Ecosystem Security via Perennial Grains. Science, 25 June 2010: Vol. 328. no. 5986, pp. 1638 - 1639 DOI: 10.1126/science.1188761

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

Vale a pena visitar

por papinto, em 28.05.10

Cereals 2010: Event highlights

Friday 28 May 2010 00:14

Cereals is Europe's leading event for the arable sector, and more than 26,500 visitors and 400 exhibitors are expected to pass through the gates at host farmer Robert Law's land on the Cambridgeshire/Hertfordshire border


To help you make the most of your visit, Farmers Weekly has pulled together some of the key technical and business highlights that this unmissable event has to offer.

Crop plots

viscount-wheat cereals crop plotsA total of 30 companies will be presenting more than 90 crop plots, offering the chance for many growers to see innovations first-hand. But what gives these small crop areas a real buzz is the direct contact they provide to some of the country's leading researchers, plant breeders and technical managers.

Within the crop plots you will see literally hundreds of varieties, those already on the Recommended List or the candidate cereal, oilseed rape, pulse and sugar beet varieties. The HGCA has 135 different varieties on their stand and Nickerson will have 52.

Other new varieties on show include KWS Santiago and KWS Podium, the only milling wheat up for Recommendation this year and KWS Cassia, a two-row feed barley from the same breeding programme as Saffron.

Syngenta Seeds will be launching its winter malting barley varieties Winsome and Purdey, plus the new nabim Group 2 winter wheat variety, Kingdom; while Monsanto will be announcing DK ExPower and DK Sequoia, the first low-biomass hybrid.

The plots will also represent the latest thinking in agronomics, rotation and disease management, as well as giving visitors first-hand access to the new carboxamide fungicide chemistry from Syngenta and Bayer.

Arable Conference

Oxford-Farming-Conference-(new) logoThe Oxford Farming Conference is joining forces with the Cereals Event to launch a new summer conference. Debates will be run on both days with different panellists.

The morning session (11am) will ask: Science in the Arable Sector: Where are the ideas which are relevant to cereal production? Panellists include Professor Ian Crute (HGCA), Dr Bill Clark (BBSRC - Rothamsted Brooms Barn), Peter Kendall (NFU) and Professor John Snape (chief executive at John Innes centre).

The afternoon (2.30pm) sessions will debate the Campaign for the Farmed Environment: Is the campaign working and is it commercially viable? Panellists include Aileen Kirmond (Environment Agency), Andrew Brown (Farmer/environmentalist) and Cereals host farmer Robert Law, who is an OFC Council member.

Sprays & Sprayers arena

sprays-and-sprayers-arenaThere will be 52 trailed, mounted and self-propelled sprayers from more than 23 manufacturers in Syngenta's Sprays & Sprayers arena making it one of the biggest and broadest demonstrations at the event.

Boom widths range from 24m to 40m, tank capacities up to 6600 litres and forward speeds close to 50km/hour. Two machines will be launched; the much anticipated Challenger RoGator 600 self-propelled sprayer range and Amazone's UX6200 Super - with its 6600-litre tank it is aimed at contractors and large-scale farmers. Syngenta will present the ever-popular Farm Sprayer Operator of the Year award.

Machinery demonstrations

iXter-HCAPlenty of machinery will be put through its paces in the working demonstrations which take place on both days of Cereals. Several new pieces of kit are on display for the first time, including Claas's 524hp Xerion 5000 and the Massey Ferguson 9280 Delta "hybrid" combine. Simba is launching its 4.5m and 6m FlatLiner models and there will also be several new features and upgrades on Vaderstad's Rapid, Spirit and Seed Hawk drill ranges. Grimme's new six-row trailed sugar beet harvester, the Rootster 604, will also be on site.

Renewables

The Renewables exhibition area will focus on green energy generation and supply opportunities for UK farms. It's sponsored by Drax Power and supported by the National Non-Food Crops Centre (NNFCC).

  

Drax Power is keen to develop a stronger biomass supply chain in the UK while Agrovista is sharing part of its stand with SmartestEnergy, the UK's leading purchaser of independently generated energy.

Enagri will be launching the new Directory of UK Biomass Power Plants 2010, which assesses the potential scale of the UK biomass-to-electricity market over the next five years.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

Público, 20.12.2009 - 09h41

Produtores dizem que actividade enfrenta “risco de sobrevivência”

 

A campanha cerealífera de 2009 é para esquecer.

O volume de produção caiu cerca de 23 por cento face ao ano anterior, mas o valor final do produto colhido apresenta um recuo ainda mais significativo - a rondar os 40 por cento - fruto de uma quebra de 21,4 por cento no preço.

"É uma situação dramática, a que vivemos. O sector começa a estar em risco de sobrevivência", afirmou ao PÚBLICO Bernardo Albino, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cereais (Anpoc), numa reacção aos números avançados pelo Instituto Nacional de Estatística na primeira estimativa para as Contas Económicas da Agricultura de 2009.

Esta quebra na produção constitui uma ameaça, na medida em que pode desequilibrar ainda mais a balança agrícola portuguesa, que já depende a 75 por cento das importações de cereais. Bernardo Albino admite que há um certo movimento de correcção no sector, decorrente das boas campanhas anteriores que acumularam stocks e pressionaram os preços dos cereais em baixa. Mas acrescenta temer que se possa estar a entrar numa espiral de abandono que decorre da inexistência de uma estratégia nacional para o sector.

"Houve uma liberalização que põe em causa a rentabilidade das explorações e muitos produtores procuram outros caminhos", afirmou. A pressão no sentido do abandono dos cereais não é um problema estanque, pois parte substancial da produção destina-se à alimentação dos animais e um recuo ainda mais substancial das colheitas poderá obrigar a bovinicultura, por exemplo, a procurar refúgio nas rações, mais caras e menos aconselháveis no apuro da qualidade da carne.

O ano não foi terrível apenas para os produtores de cereais. Segundo o INE, a situação dos produtores de batata é também complicada. Neste caso, a produção em tonelagem até aumentou, mas o valor final da colheita caiu 33 por cento, por força de um recuo de mais de 35 por cento na cotação. Aqui o abastecimento do mercado não está em causa, porque a produção até aumentou ligeiramente acima dos 4 por cento, mas a rentabilidade das explorações está ameaçada em muitas regiões onde se pratica uma agricultura de subsistência, como é o caso de algumas zonas de montanha onde se colhem as melhores batatas portuguesas.

Em 2009, a produção total do sector agrícola deverá ter sido de 6,8 mil milhões de euros, face a 7 mil milhões em 2008. O rendimento empresarial líquido deverá ter caído 9,4 por cento.

Autoria e outros dados (tags, etc)





subscrever feeds