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TSF on-line 16.12.2010 Em dez anos, desapareceu uma em cada quatro explorações agrícolas. Ao todo, deixaram de existir 112 mil, sobretudo pequenas explorações, na Beira litoral, Ribatejo, Oeste e Algarve. O recenseamento mostra outros recuos de terras aráveis e do número de explorações pecuárias. Há menos porcos, ovelhas e cabras, uma queda que chega aos 25 por cento. Só o número de bovinos se mantém estável. Há uma área menor para a vinha, menos batatas e cereais para grão, menos pomares de frutos frescos, menos limões e laranjas. Em contrapartida, a produção de frutos subtropicais subiu, com destaque para o kiwi, e aumentou o número de tractores. Quanto ao perfil dos agricultores, são homens, em média estão mais velhos quatro anos, quase metade tem mais de 65 anos e mais de metade tem apenas a antiga 4ª classe. A família é responsável por cerca de 80 por cento do trabalho agrícola e as pensões e reformas representam o principal rendimento para estes homens da terra. Estes dados preliminares do recenseamento agrícola de 2009 foram revelados, quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), numa operação que custou cerca de 17 milhões de euros e que envolvendo mais de dois mil colaboradores.