"Mais absurda ainda é a situação de Lisboa. A reorganização da rede e a integração de instituições é o caminho de futuro", disse António Sampaio da Nóvoa na abertura do ano académico, apontando o caminho que está a ser seguido em Nova Iorque, Amesterdão, Helsínquia, Barcelona, Londres ou em França, na Alemanha e na Irlanda.
"Por esse mundo fora estão juntando instituições universitárias e politécnicas, juntando universidades e laboratórios de investigação, criando dimensão e massa crítica", acrescentou, sublinhando que Lisboa tem de seguir o mesmo caminho.
"Pela nossa parte, abraçaremos este projecto de associação com grande abertura, com humildade e uma enorme ambição", assumiu.
Para o reitor, a criação na cidade de Lisboa de uma universidade de referência no plano internacional deve ser um sonho e um compromisso de geração.
"Ao longo da História nunca tivemos uma universidade de referência no plano internacional", disse António Nóvoa, dando o exemplo da aposta nas universidades que está a ser empreendido por outros países.
"O nosso esforço é grande, mas o dos outros é ainda maior. E já não falo apenas da Europa e da América do Norte ou da Austrália. Falo da China, da Índia, do Brasil, de países que estão a apostar, com todas as suas energias, nas universidades", exemplificou.
"O que temos de melhor para oferecer à sociedade é o poder das ideias, esperando que elas sejam capazes de influenciar as ideias do poder", concluiu.