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Diário do Minho 2011-05-31

Com 16 votos a favor e sete contra, o Conselho Geral da Universidade do Minho (UM) aprovou ontem, como se esperava, a passagem da instituição ao regime de fundação de direito privado. “

Este processo começou há três anos e não acaba aqui.

Esta deliberação autoriza o reitor a iniciar uma negociação com a tutela e só depois será assinado um contrato-programa entre a instituição e o Governo”, explicou o presidente do Conselho Geral, Luís Braga da Cruz.

A favor da transformação da UM em fundação pronunciaram-se seis professores e investigadores próximos do reitor António Cunha, os quatro representantes dos estudantes e os seis elementos externos do Conselho Geral.

Contra a alteração do regime jurídico da UM proposto pelo reitor votaram a representante dos funcionários não-docentes, os dois professores e investigadores eleitos pela lista do movimento ‘Novos desafios, novos rumos’ e os quatro do movimento ‘Universidade Cidadã’.

Luís Braga da Cruz destacou o “carácter exemplar do processo” de “debate interno e público”. A reitoria congratulou-se com o facto de a maioria dos membros do Conselho Geral ter votado favoravelmente a proposta de transformação da UM em fundação. O reitor António Cunha encontra nos 74 por cento dos votos favoráveis à sua proposta “uma forte base de apoio para desenvolver um trabalho de aprofundamento da afirmação da autonomia da sua universidade”.

Cadima Ribeiro, um dos dois elementos da lista ‘Novos desafios, novos rumos’ justificou o seu voto contra, entre outros argumentos, com a “falta de oportunidade temporal; falta de legitimidade política, em razão da distância entre o que foi proposto para deliberação do Conselho Geral e aquilo que informava os manifestos eleitorais referendados pela Academia; precipitação, em razão da fase de implementação dos novos estatutos e órgãos decorrentes do novo enquadramento jurídico a que ficaram sujeitas as instituições do Ensino Superior”.

Já os quatro elementos do movimento ‘Universidade Cidadã’, na sua declaração de voto, alegam que “o conhecimento da situação vivida nas três fundações universitárias entretanto criadas e, ainda, a conjuntura política e financeira que marca, e marcará, nos próximos anos, o País, reforçaram as razões da recusa de tal transformação institucional”.

Estudantes justificam voto

Luís Rodrigues, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho e um dos quatro representantes dos estudantes no Conselho Geral, destacou a “maior flexibilidade, autonomia e melhor gestão dos recursos existentes na UM enquanto fundação”. Os estudantes avisaram que não negociarão, no quadro da futura fundação, o nível da representatividade dos estudantes, os critérios de acesso de ingresso no ensino superior ou eventuais aumentos de propinas.

Alguns alunos, funcionários e docentes manifestaram-se contra

Três dezenas de alunos, funcionários e professores manifestaram-se ontem contra a passagem da UM ao regime de fundação de direito privado.“Esta mudança de regime vai implicar a precarização dos postos de trabalho dos docentes e do pessoal não docente”, defendeu Pedro Castro, aluno da UM e membro da “plataforma conjunta” formada a 19 de Maio contra a decisão ontem aprovada. O estudante adiantou ainda que “se com propinas de mil euros já há estudantes a desistirem do ensino superior, com a passagem a fundação, como ditam os exemplos de outras instituições, as propinas vão aumentar e muitos mais estudantes vão ser obrigados a desistir do ensino superior”. Também o Sindicato dos Professores do Norte (SPN) se manifestou contra a passagem ao regime fundacional. “Esta medida vai permitir que haja professores com o mesmo cargo, as mesmas obrigações, mas com vínculos diferentes. Os que já estão ligados à função pública vão continuar, os que vão ser contratados já o serão no âmbito do direito privado”, esclareceu o coordenador do SPN, Pedro Oliveira. Para este docente, “algumas das vantagens apresentadas são falácias, como é o caso da universidade poder, como fundação, endividar-se e alienar património

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Porque hoje se decide a opção fundacional ou não para o governo da Universidade do Minho fui procurar informação no site da Universidade.

Para além duma excelente organização estrutural das informações nomeadamente do Conselho Geral que tomará hoje a decisão, vê-se que a questão foi objecto de uma ampla discussão:

Aqui vão os links para os debates:

 

 

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Público, 2011-05-30

Por Samuel Silva

 

Maioria dos membros do Conselho Geral é favorável à proposta da reitoria, mas um grupo de alunos e professores vai manifestar-se contra


 

O Conselho Geral é presidido por Luís Braga da Cruz e conta com outras personalidades exteriores à instituição.

 

O Conselho Geral (CG) da Universidade do Minho (UM) vota hoje a transformação da instituição numa fundação pública de direito privado. A maioria dos membros do órgão máximo é favorável à ideia e deve aprovar a proposta que tem sido defendida pelo reitor, António Cunha, desde Novembro. A alteração não se fará sem contestação, uma vez que uma plataforma de alunos, funcionários e professores promete manifestar-se antes e durante a reunião decisiva.

A decisão está nas mãos do CG, um órgão formado por 23 elementos, dos?quais seis são externos à universidade. Entre eles encontram-se os ex-ministros Laborinho Lúcio, João Salgueiro e Luís Braga da Cruz. Este último preside ao órgão e antecipa a aprovação da proposta na reunião de amanhã: "Admito que sim, atendendo ao posicionamento que tem vindo a ser conhecido dos membros." A provável aprovação da proposta será apenas o "primeiro passo" no processo de transformação da instituição em fundação. "O reitor dará depois início a um longo processo negocial com o Governo do qual resultará um contrato-programa", informa Braga da Cruz.

A alteração estatutária é apoiada pelos presidentes das maiores escolas da universidade. "Sou claramente favorável à transformação da universidade em fundação. Não o fazermos vai colocar alguns entraves à nossa capacidade de construir o futuro da instituição", defende Paulo Pereira, presidente da Escola da Engenharia, a maior da UM. Posição semelhante tem Estelita Vaz, presidente da Escola de Ciências: "As dúvidas que tinha foram esclarecidas e acredito que é a melhor solução para a universidade."

Os apoios estendem-se também aos alunos, que elegeram três elementos pa-?ra o CG. "A universidade terá ganhos de flexibilidade importantes e a discussão dos últimos meses permitiu perceber que não haverá mexidas naquilo que para nós era essencial: no regime de acessos, propinas e acção social", afirma o presidente da Associação Académica da UM, Luís Rodrigues.

Mudança não é unânime

O reitor da UM, António Cunha, tem mantido o silêncio sobre o tema ao longo das últimas semanas, mas em Março, durante as comemorações do aniversário da instituição, defendeu a passagem da instituição a fundação pública em regime de direito privado. "Estou inequivocamente convicto das vantagens que esta alteração tra-?rá para a universidade", afirmou, sublinhando a "maior autonomia" e?uma "muito maior flexibilidade de gestão" como mais-valias da alteração estatutária.

A alteração estatutária não é, porém, unânime, na UM. Em finais de?Abril, quatro referendos deram vitórias expressivas ao "não" junto de?professores, funcionários e alunos nas escolas de Psicologia, Ciências Sociais, Educação e Economia e Gestão. A vantagem da recusa à transformação da instituição numa fundação pública de direito privado andou em alguns casos entre os 70 e 80 por cen-?to e, mesmo que as consultas não fossem vinculativas, acenderam a discussão.

Amanhã, quando entrarem na reunião, os membros do CG terão à sua espera uma manifestação de uma plataforma de alunos, funcionários e professores, criada há duas semanas para contestar a passagem da universidade a fundação. Essa estrutura recolheu 1800 assinaturas contra a proposta, que entregará a Braga da Cruz.

"Continuamos a apelar aos elementos do conselho que reconsiderem a sua posição. Sabemos que a maioria das pessoas que compõem esse órgão é favorável, mas não perdemos a esperança de os fazer mudar de ideias", afirma Manuel Carlos Silva, catedrático de Sociologia e um dos principais rostos da plataforma.

"A passagem a fundação implica uma precarização dos vínculos laborais dos professores e funcionários e a possibilidade de extinção de cursos pouco rentáveis", critica aquele professor, lamentando ainda a perda de "democraticidade" das decisões na universidade, que passariam a ser da responsabilidade de um conselho de curadores, um órgão não eleito.

Caso seja aprovada a proposta, a UM pode transformar-se na quarta instituição de ensino superior portuguesa a adoptar o regime fundacional, depois das universidades do Porto e de Aveiro e do ISCTE.

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Público, 25.05.2011
Ricardo Garcia

 

A Câmara Federal brasileira aprovou, na noite de ontem, um novo Código Florestal criticado por ambientalistas por afrouxar as exigências contra a desflorestação na Amazónia.

O texto reduz a área florestal que deve ser mantida intocada numa propriedade e amnistia os cortes ilegais feitos antes de Julho de 2008.

Até agora, uma propriedade rural na Amazónia deveria manter 80 por cento de floresta como “reserva legal”. No cerrado, a reserva legal deveria ser de 35 por cento e no resto do país, 20 por cento. Na prática, porém, poucos cumpriram a lei. O deputado Aldo Rebelo, relator da lei que alterou o código, estima que 600.000 quilómetros quadrados de floresta – mais de seis vezes a superfície de Portugal – deveriam ser replantados para repor a legalidade.

Numa solução mista, entre a defesa da floresta e os interesses dos proprietários rurais, Rebelo apresentou uma proposta em que as chamadas áreas de preservação permanente – topos de montanhas, encostas com declives acentuados e margens dos rios, como a Reserva Ecológica Nacional em Portugal – passam também a ser contabilizadas também como reserva legal, facilitando o cumprimento da lei por pequenos proprietários.

O texto também legaliza áreas de protecção já ocupadas com plantações antigas e consolidadas e zonas que foram desflorestadas até meados de 2008 também em propriedades pequenas.

Apoiado pelo Governo, o texto-base do Código Florestal passou por larga maioria na Câmara dos Deputados, com 410 votos a favor e 63 contra. Já uma emenda proposta pelo PMDB – partido do vice-presidente brasileiro, Michel Temer – foi aprovada com dificuldade, numa sessão tensa. O Governo era contra a emenda, que dá aos Estados a possibilidade de regularizarem ocupações das áreas de preservação permanente – algo que está hoje na esfera federal. Vários deputados de partidos que apoiam Dilma Rousseff votaram a favor da emenda, abrindo a primeira crise da Presidente brasileira com a sua base parlamentar.

O texto dá ainda luz verde a determinados tipos de ocupação das áreas de preservação permanente e amnistia também ocupações anteriores a Julho de 2008. Dilma Rousseff já deu a entender que vetará a emenda, se o seu texto não for alterado.

O novo Código Florestal ainda tem de passar pelo Senado, antes de seguir para a chancela presidencial. Mas desde já ouvem-se críticas dos ambientalistas. “É um desastre. Aumentará o risco de desflorestação, de escassez de água e de erosão”, afirma Paulo Gustavo Prado, da sede brasileira da Conservation International, citado pela agência Reuters.

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Kátia Abreu, vê o resultado da votação de outra forma. “Antes, a lei tinha o selo das ONG. Agora tem o selo da sociedade, do povo brasileiro”, afirmou.

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Back2ISA - O dia seguinte

por papinto, em 23.05.11
Odiaseguinte

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Climate models go cold

por papinto, em 20.05.11

Climate models go cold

Financial Post  Apr 7, 2011 – 8:46 PM ET | Last Updated: Apr 7, 2011 8:57 PM ET

 

Carbon warming too minor to be worth worrying about

By David Evans

The debate about global warming has reached ridiculous proportions and is full of micro-thin half-truths and misunderstandings. I am a scientist who was on the carbon gravy train, understands the evidence, was once an alarmist, but am now a skeptic. Watching this issue unfold has been amusing but, lately, worrying. This issue is tearing society apart, making fools out of our politicians.

Let’s set a few things straight.

The whole idea that carbon dioxide is the main cause of the recent global warming is based on a guess that was proved false by empirical evidence during the 1990s. But the gravy train was too big, with too many jobs, industries, trading profits, political careers, and the possibility of world government and total control riding on the outcome.So rather than admit they were wrong, the governments, and their tame climate scientists, now outrageously maintain the fiction that carbon dioxide is a dangerous pollutant.

Let’s be perfectly clear. Carbon dioxide is a greenhouse gas, and other things being equal, the more carbon dioxide in the air, the warmer the planet. Every bit of carbon dioxide that we emit warms the planet. But the issue is not whether carbon dioxide warms the planet, but how much.

Most scientists, on both sides, also agree on how much a given increase in the level of carbon dioxide raises the planet’s temperature, if just the extra carbon dioxide is considered. These calculations come from laboratory experiments; the basic physics have been well known for a century.

The disagreement comes about what happens next.

The planet reacts to that extra carbon dioxide, which changes everything. Most critically, the extra warmth causes more water to evaporate from the oceans. But does the water hang around and increase the height of moist air in the atmosphere, or does it simply create more clouds and rain? Back in 1980, when the carbon dioxide theory started, no one knew. The alarmists guessed that it would increase the height of moist air around the planet, which would warm the planet even further, because the moist air is also a greenhouse gas.

This is the core idea of every official climate model: For each bit of warming due to carbon dioxide, they claim it ends up causing three bits of warming due to the extra moist air. The climate models amplify the carbon dioxide warming by a factor of three — so two-thirds of their projected warming is due to extra moist air (and other factors); only one-third is due to extra carbon dioxide.

That’s the core of the issue. All the disagreements and misunderstandings spring from this. The alarmist case is based on this guess about moisture in the atmosphere, and there is simply no evidence for the amplification that is at the core of their alarmism.

Weather balloons had been measuring the atmosphere since the 1960s, many thousands of them every year. The climate models all predict that as the planet warms, a hot spot of moist air will develop over the tropics about 10 kilometres up, as the layer of moist air expands upwards into the cool dry air above. During the warming of the late 1970s, ’80s and ’90s, the weather balloons found no hot spot. None at all. Not even a small one. This evidence proves that the climate models are fundamentally flawed, that they greatly overestimate the temperature increases due to carbon dioxide.

This evidence first became clear around the mid-1990s.

At this point, official “climate science” stopped being a science. In science, empirical evidence always trumps theory, no matter how much you are in love with the theory. If theory and evidence disagree, real scientists scrap the theory. But official climate science ignored the crucial weather balloon evidence, and other subsequent evidence that backs it up, and instead clung to their carbon dioxide theory — that just happens to keep them in well-paying jobs with lavish research grants, and gives great political power to their government masters.

There are now several independent pieces of evidence showing that the earth responds to the warming due to extra carbon dioxide by dampening the warming. Every long-lived natural system behaves this way, counteracting any disturbance. Otherwise the system would be unstable. The climate system is no exception, and now we can prove it.

But the alarmists say the exact opposite, that the climate system amplifies any warming due to extra carbon dioxide, and is potentially unstable. It is no surprise that their predictions of planetary temperature made in 1988 to the U.S. Congress, and again in 1990, 1995, and 2001, have all proved much higher than reality.

They keep lowering the temperature increases they expect, from 0.30C per decade in 1990, to 0.20C per decade in 2001, and now 0.15C per decade — yet they have the gall to tell us “it’s worse than expected.” These people are not scientists. They overestimate the temperature increases due to carbon dioxide, selectively deny evidence, and now they conceal the truth.

One way they conceal is in the way they measure temperature.

The official thermometers are often located in the warm exhaust of air conditioning outlets, over hot tarmac at airports where they get blasts of hot air from jet engines, at waste-water plants where they get warmth from decomposing sewage, or in hot cities choked with cars and buildings. Global warming is measured in 10ths of a degree, so any extra heating nudge is important. In the United States, nearly 90% of official thermometers surveyed by volunteers violate official siting requirements that they not be too close to an artificial heating source.

Global temperature is also measured by satellites, which measure nearly the whole planet 24/7 without bias. The satellites say the hottest recent year was 1998, and that since 2001 the global temperature has levelled off. Why does official science track only the surface thermometer results and not mention the satellite results?

The Earth has been in a warming trend since the depth of the Little Ice Age around 1680. Human emissions of carbon dioxide were negligible before 1850 and have nearly all come after the Second World War, so human carbon dioxide cannot possibly have caused the trend. Within the trend, the Pacific Decadal Oscillation causes alternating global warming and cooling for 25 to 30 years at a go in each direction. We have just finished a warming phase, so expect mild global cooling for the next two decades.

We are now at an extraordinary juncture. Official climate science, which is funded and directed entirely by government, promotes a theory that is based on a guess about moist air that is now a known falsehood. Governments gleefully accept their advice, because the only ways to curb emissions are to impose taxes and extend government control over all energy use. And to curb emissions on a world scale might even lead to world government — how exciting for the political class!

Even if we stopped emitting all carbon dioxide tomorrow, completely shut up shop and went back to the Stone Age, according to the official government climate models it would be cooler in 2050 by about 0.015 degrees. But their models exaggerate 10-fold — in fact our sacrifices would make the planet in 2050 a mere 0.0015 degrees cooler!

Finally, to those who still believe the planet is in danger from our carbon dioxide emissions: Sorry, but you’ve been had. Yes, carbon dioxide is a cause of global warming, but it’s so minor it’s not worth doing much about.

Financial Post
David Evans consulted full-time for the Australian Greenhouse Office (now the Department of Climate Change) from 1999 to 2005, and part-time 2008 to 2010, modelling Australia’s carbon in plants, debris, mulch, soils, and forestry and agricultural products. He is a mathematician and engineer, with six university degrees, including a PhD from Stanford University in electrical engineering. The comments above were made to the Anti-Carbon-Tax Rally in Perth, Australia, on March 23.

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O ensino Agrícola no ISA

por papinto, em 16.05.11

Reportagem da RTP sobre o "Ensino Agrícola no ISA"

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