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Engenharia Genética

por papinto, em 20.01.11

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RegAvalISA

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O aumento da população mundial confronta-se actualmente com uma grande instabilidade dos preços agrícolas, estimando-se que cerca de 50% dos picos recentemente verificados nos preços tenham sido causados pela especulação dos mercados agrícolas.

O Parlamento Europeu debateu ontem um relatório que apresenta soluções para o problema e procura dar resposta às inquietações resultantes do envelhecimento dos agricultores.

Os mercados agrícolas atravessam um período particularmente instável, com a especulação a desempenhar um papel decisivo no processo.

"Temos de resolver os problemas causados pela especulação financeira", afirma a eurodeputada romena Daciana Octavia Särbu (S&D), autora do relatório parlamentar, "o que implica regulamentar de forma a restringir a especulação e a evitar os aumentos desproporcionais registados num passado recente".

O texto parlamentar defende a revisão da legislação existente sobre instrumentos financeiros, de forma a garantir um comércio mais transparente. "Instamos a Comissão Europeia a introduzir, com carácter urgente, medidas permanentes e consistentes que permitam resolver a volatilidade dos mercados agrícolas", acrescentou a eurodeputada romena.

A próxima geração de agricultores
Um dos principais desafios com que a agricultura europeia se depara está relacionado com o envelhecimento dos agricultores. O relatório refere que apenas 7% dos agricultores europeus têm uma idade inferior a 35 anos e que ao longo dos próximos dez anos deverão atingir a idade da reforma cerca de 4,5 milhões de agricultores. Para resolver a situação, o texto defende a adopção de medidas que facilitem a gestão da actividade para os jovens agricultores.

Política Agrícola Comum: os desafios globais
O texto relembra igualmente que a segurança alimentar é uma questão global. "Propomos um sistema global de reservas alimentares, para facilitar o comércio mundial aquando da ocorrência de picos de preços, prevenir o proteccionismo recorrente e aliviar a pressão sobre os mercados mundiais de alimentos", acrescenta Daciana Octavia Särbu.

"A questão principal consiste em saber como poderemos aumentar em 40% a produção alimentar, para fazer face às necessidades de uma população mundial que atingirá rapidamente os 9 mil milhões de pessoas, utilizando menos terra, menos água e menos químicos no futuro", sublinha a eurodeputada sueca Marit Paulsen (ADLE).

PE, 2011.01.18

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Público, 2011.01.17 Por Mariana Correia Pinto

Movimento pretende aproveitar terrenos abandonados para fazer agricultura sem recurso a químicos. Qualquer pessoa pode cultivar um lote no centro do Porto. Sem qualquer custo


 

Encontrar terrenos abandonados nos quais se possam desenvolver projectos de agricultura sem recurso a produtos químicos. Numa frase, talvez seja esta a melhor forma de definir o projecto Quinta Musas da Fontinha, que arrancou sábado e que juntou cerca de 40 pessoas só no primeiro dia.

A ideia de Francisco Flórido, membro do movimento Terra Solta e mentor do projecto, é simples: encontrar terrenos para distribuir lotes de terra agricultável no centro do Porto. Tudo sem submissão a qualquer tipo de "lógica economicista", nota Francisco Flórido, um engenheiro agrónomo para quem a grande vantagem deste projecto é provar que o "espírito cooperativo entre cidadãos pode funcionar".

Na Rua do Bonjardim, no Porto, foram já distribuídos os primeiros 11 lotes (que têm entre 25 e 75 metros quadrados). Os terrenos são geralmente privados, mas estão abandonados ou sem qualquer utilidade. "O que propomos ao proprietário é uma espécie de contrato de comodato", explica o engenheiro agrónomo. "As pessoas cedem-nos o terreno e, em troca, comprometemo-nos a mantê-lo limpo e produtivo." A única obrigação assumida por quem cultivar o lote é utilizar técnicas que respeitem a agicultura biológica, biodinâmica ou permacultura.

A ideia parece ter pegado: no sábado, entre associações ambientais, sociais e recreativas e participantes a título individual (apareceram casais desde os 30 aos 70 anos), passaram cerca de 40 pessoas pela Associação Musas da Fontinha, que cedeu o principal terreno para o projecto (com 400 metros quadrados). Nem todas estavam interessadas em adquirir lotes e esse foi um dos pontos que mais impressionou Francisco Flórido: "Houve gente que apareceu só para ajudar." E ajudar significou sobretudo meter mãos à obra e limpar terreno - a primeira das etapas do processo.

Cada um levava o que tinha - moto-serra, luvas, sementes - e todos iam participando. "Criámos uma comunidade em autogestão", orgulhou-se o mentor do projecto.

As linhas de acção e as regras não estão completamente definidas, mas há muitas ideias no ar: criar espaços para a preservação de fauna e flora natural, lagos, um forno de adobe (barro), limpar o poço existente no terreno, integrar animais (abelhas incluídas) no espaço para melhorar o ecossistema, criar periodicamente feiras para venda de alguns produtos, são algumas delas. E ainda organizar workshops sobre agricultura sustentável do ponto de vista ambiental.

A entrada para o terreno faz-se pelo n.º 998 da Rua do Bonjardim, a sede da Musas. É também lá - e através do e-mail da associação Terra Solta - que os interessados podem obter mais informações sobre o projecto.

A ideia agora é ir desbravando terreno adjacente: um dos vizinhos do Musas já cedeu a sua propriedade (90 metros quadrados, destinados à Associação Vida Alternativa) e acredita-se que outros poderão seguir o mesmo caminho. "O espaço onde estamos agora já esteve abandonado e, depois de muito trabalho, conseguimos fazer agricultura aqui. É isso que pretendemos que aconteça aos outros terrenos", explicou Hugo Sousa, da Associação Musas da Fontinha.

Há todo um processo de "transferência de saberes" que interessa particularmente a Hugo Sousa. E as diferentes associações que foram comparecendo ao longo de sábado sugerem que essa tarefa não será complexa. A Associação Colectivo Germinal, por exemplo, que trabalha com crianças desfavorecidas, já "arrendou" um espaço com objectivo bem definido: fazer hortas pedagógicas para os mais novos. É um "ponto de partida", diz Francisco Flórido, para quem está demontrado que as hortas urbanas também suscitam interesse no Porto, apesar de esta cidade ainda mal ter acordado para a tendência.

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Público 20110116 José Manuel Rocha

Recenseamento de 2009 realizado pelo INE mostra que aumentou a área média por exploração, que a família continua a ser a base do sector e que há menos cabeças de gado


A agricultura portuguesa conheceu, nos últimos dez anos, um claro processo de ajustamento estrutural, com a área média das explorações a aumentar 2,5 hectares, o que potencialmente as torna mais competitivas. Mas, no mesmo período de tempo, o território dedicado à prática agrícola recuou em quase meio milhão de hectares, o que não deixa de ser preocupante, dada a forte dependência externa de Portugal em produtos alimentares.

Os dados preliminares do Recenseamento Agrícola de 2009 (o censo realiza-se de dez em dez anos como o da população), recentemente disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que a área ocupada pela produção agrícola em Portugal correspondia a cerca de 50 por cento da superfície territorial do país - 4,6 milhões de hectares. Este valor representa um recuo de meio milhão de hectares, o equivalente a 20 mil albufeiras do Alqueva.

Em 2009, os recenseadores do INE apuraram a existência de 304 mil explorações agrícolas em Portugal. Este valor resulta do desaparecimento de 112 mil empresas, cerca de 25 por cento das existentes no estudo anterior (realizado em 1999). Conjugados so dois factores anteriores, conclui-se que a área média das explorações agrícolas aumentou 2,5 hectares, para 11,9 hectares, o que garante economias de escala e torna a produção mais competitiva.

Mesmo assim, o sector continua a evidenciar imensos contrastes. Por exemplo, o facto de três quartos das explorações agrícolas portuguesas terem uma dimensão média abaixo dos cinco hectares, enquanto "um reduzido número de explorações (cerca de 260), com mais de 1000 hectares, exploravam, em 2009, 12 por cento do total da superfície agrícola.

Família predomina

O INE assinala que, apesar das mudanças na paisagem agrícola portuguesa, 80 por cento do volume de trabalho realizado no sector continua a depender da mão-de-obra familiar, reforçando assim a permanência do retrato do agricultor típico como factor dominante. No entanto, as explorações que já funcionam como empresas devidamente estruturadas, apesar de serem apenas 2 por cento do total, cobrem uma área que representa 25 por cento da superfície agrícola portuguesa.

No espaço de dez anos, o panorama agrícola português conheceu uma evolução sensível. O INE assinala uma redução significativa das terras aráveis e o aumento das pastagens permanentes, em termos relativos e absolutos.

Os principais recuos evidenciados pelo censo encontram-se nas culturas industriais (beterraba e tomate, por exemplo), na batata e nos cereais. Também na fruticultura se verifica uma redução (25 por cento) da área para a produção de frutos frescos tradicionais, enquanto sobe (17 por cento) a que é dedica aos frutos sub tropicais, com o kiwi na liderança clara deste incremento. A mudança do quadro de ajudas à produção, no âmbito da Política Agrícola Comum, será uma das explicações para esta evolução. Ao mesmo tempo, verificam-se aumentos na utilização de área agrícola para culturas forrageiras, hortícolas, flores e plantas ornamentais.

Do lado da prática animal, os resultados preliminares do censo agrícola mostram que Portugal tinha, em 2009, 5,8 cabeças de gado, menos 1,4 milhões do que dez anos antes. O definhamento do efectivo animal é de cerca de 20 por cento. O volume de bovinos em exploração manteve-se perto de 1,4 milhões de cabeças, salientando-se as perdas significativas ocorridas nos suínos e nos ovinos. Neste caso, a concorrência estrangeira, com explorações de muito maior dimensão, apresenta preços muito mais competitivos a que os produtores portugueses não conseguem responder.

Segundo os resultados do censo, o sector agrícola continuou a envelhecer em Portugal: a idade média do produtor aumentou quatro anos e cerca de metade dos agricultores têm mais de 65 anos. As mulheres são apenas um terço do universo profissional do sector.

A actividade continua a não ser totalmente recompensadora. Apenas 6 por cento dos agricultores obtêm o seu rendimento exclusivamente da actividade e 64 por cento declararam, no censo, que recebem pensões e reformas.

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Público 2011-01-16

 

Se todas as universidades aceitarem a recomendação do Conselho de Reitores, a oferta passará a ser igual: a quem tiver uma licenciatura feita antes da reforma de Bolonha e contar com cinco anos de experiência profissional bastará um semestre de aulas e a defesa pública de um relatório sobre a profissão para conseguir o grau de mestre.

 

Isto, contudo, é considerado insuficiente pelo Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP), que esta semana fez entrar na Assembleia da República uma petição com 49.300 assinaturas. Objectivo: "Acabar de vez com as confusões e com as injustiças criadas com a reforma de Bolonha."

"Explicar a situação não é fácil, porque ela é absurda", afirma Fernando Santo, presidente do CNOP. Segundo diz, tem origem na escolha da designação dos títulos académicos por ocasião da reforma de Bolonha, que visou harmonizar o ensino superior nos países europeus e implicou alterações na duração dos cursos a partir de 2006.

Naquela altura, diz, foram cometidos dois "erros propositados que afectaram centenas de milhares de pessoas já licenciadas". Começou, diz, com a atribuição das mesmas designações – licenciatura e mestrado – aos graus obtidos antes e depois de Bolonha, apesar de os ciclos terem durações diferentes. "E agravou-se", na sua perspectiva, "quando o Governo continuou a ignorar os apelos à distinção, na Portaria n.º 782/2009, que estabelece a correspondência entre os níveis de educação e formação e os níveis de qualificação para efeitos profissionais".

A consequência, sublinha, foi a "desvalorização" profissional do termo "licenciatura". "Uma pessoa com uma formação académica de cinco ou seis anos antes de Bolonha tem o mesmo título académico que outra com três anos de estudos. Mas, se isto é já incompreensível, torna-se gravíssimo quando se reflecte, por exemplo, num concurso para uma vaga na administração pública, em que ambas as "licenciaturas" equivalem a um nível 6 de qualificação. Isto, ao mesmo tempo que um mestre pós-Bolonha, com cinco anos de formação académica (os mesmos de um antigo licenciado), concorre com o nível 7", aponta.

Fernando Santo assegura que "não se tratou de um lapso. "Houve uma clara intenção política de, reduzindo a factura, aumentar, para efeitos estatísticos, o número de "licenciados", que passam a sê-lo com menos dois anos de formação", denuncia.

Na petição lançada pela CNOP, que reuniu 49.300 assinaturas - quando só eram necessárias 4000 para obrigar à discussão na AR -, são exigidas duas medidas: a alteração da regulamentação do Quadro Nacional de Qualificações, com a atribuição do nível de qualificação 7 aos licenciados pré-Bolonha e a atribuição do grau de mestre aos titulares das licenciaturas pré-reforma.

Neste contexto, Fernando Santo considera "insuficiente" a recomendação do CRUP. "É positiva, porque é um sinal de abertura e vem dar visibilidade a uma situação que prejudica centenas de milhares de profissionais, mas ainda há muito caminho a percorrer para acabar com as injustiças", diz.

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País aumentou produção de azeite para «68 mil toneladas»

  • 2011-01-14 18:57

Nos últimos 20 anos, Portugal mais do que duplicou a produção de azeite, de 26 mil toneladas para 68 mil, ao mesmo tempo que reduziu para metade o total de lagares, revelou esta sexta-feira o ministro da Agricultura.

Em 1990 - ano que constituiu «o ponto mais baixo que se conhece de produção de azeite» - Portugal possuía «quase mil lagares» para produzir «26 mil toneladas» daquele produto alimentar, lembrou o ministro António Serrano citado pela Lusa.

Mas, passados cerca de 20 anos, tendo em conta dados do final de 2009, o país já tinha reduzido para metade o número de lagares, ou seja, «para pouco mais de 500», aumentando a produção de azeite para as «68 mil toneladas».

«A maior parte dos lagares existente hoje no país conta com tecnologia moderna e avançada. «Estamos a recuperar a produção das décadas de 60 e 70», frisou o ministro à margem da inauguração do novo lagar da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches, no Baixo Alentejo.

E a produção de azeite «continuou a crescer» no ano passado, garantiu o António Serrano, afirmando que o objectivo, neste sector, passa por «atingir as 110 ou 120 mil toneladas de azeite» no espaço dos «próximos três anos».

O investimento rondou os cinco milhões de euros, dos quais 1,6 milhões em apoios do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) e permitiu a modernização e ampliação do lagar, situado em Brinches, concelho de Serpa.

«Este sector está a caminhar a passos largos para a auto-suficiência, mas está também já a aumentar as exportações. Há muitos produtores portugueses que já estão a colocar os seus azeites no mercado internacional», disse.

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Ag rap

por papinto, em 15.01.11

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40% of food produced worldwide is wasted

por papinto, em 14.01.11

in:Earthtimes

2011.01.13

 

Four out of ten kilos of food produced worldwide is wasted before being consumed, a new report by the Worldwatch Institute recently revealed. In its State of the World 2011: Innovations that Nourish the Planet, the non-profit says that African farmers, who make up 80% of the continent's population, need to be supported by more targeted and substantial aid.

Despite new and old initiatives underway, including the Obama administration's Feed the Future program and the United Nations World Food Programme, hunger still afflicts a large part of the world population - it is estimated that 925 million people are undernourished.

Due to the recession, global aid has fallen over the years, with agricultural funding representing 16% of all development aid in the 1980s to just 4% in the 2000s. According to the Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) in 2008 just $1.7 billion in official development assistance was earmarked to support agricultural projects in Africa.

“The international community has been neglecting entire segments of the food system in its efforts to reduce hunger and poverty,” said Danielle Nierenberg, co-director of Worldwatch's Nourishing the Planet project. “The solutions won't necessarily come from producing more food, but from changing what children eat in schools, how foods are processed and marketed, and what sorts of food businesses we are investing in.”

The report explores various initiatives underway, and gages whether they've been successful or not - and if they're worth replicating. In one example, urban farmers in a dense urban neighbourhood in Nairobi, Kenya, grew vertical gardens, placing sacks of dirt poked with holes along buildings, in order to feed their families. Almost two thirds of Africans are expected to live in cities by 2050, as compared to just one third now, and this method was highlighted as a means to cope with one of the many food sourcing issues the world faces.

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in: http://www.usu.edu/ust/index.cfm?article=48540

Thursday, Dec. 16, 2010

 

A bull rests in a cork forest

 


A bull rests in a cork forest in Portugal's famed Alentejo region. Environmental, economic and cultural factors threaten the iconic forests. USU ecologist Ron Ryel is working with Portuguese officials and scientists on conservation plans.

Ron Ryel, associate professor in USU's Department of Wildland Resources, was selected for the 2010 Fulbright Specialists Program.

For centuries, humans, wildlife and livestock have co-existed in a synergistic balance that’s allowed the Mediterranean’s unique cork oak forests to thrive. But cultural and economic shifts in recent decades threaten the iconic ecosystem along with wildlife that depend on it for survival.

Utah State University ecologist Ron Ryel is among scientists involved in the formation of conservation plans to preserve Portugal’s imperiled cork oak woodlands. Selected for the 2010 Fulbright Specialists Program, Ryel is working with a team led by the Forest Research Center of Portugal’s Technical University of Lisbon.


“Portugal’s cork oak forests are a great example of a human-managed ecosystem that’s been both sustainable and profitable for generations,” says Ryel, associate professor in USU’s Department of Wildland Resources. “But, due to a variety of factors, that’s changing.”

Ron Ryel

Ecologists often study effects of human use of landscapes, he says. “What’s occurring with Portugal’s cork oak forests is a fascinating study of what happens when people abandon long-practiced uses of a landscape.”

Ancient forests of cork oak (Quercus suber) in Portugal’s Alentejo region produce more than half of the world’s cork supply. The medium-sized evergreens live between 150 to 250 years. Trees can first be harvested for cork, which doesn’t harm the tree, at about 25 years of age. Subsequent harvests, after the bark has regrown, are made at nine to 12 year intervals; about 12 times in the tree’s lifetime.

Used in a variety of ways for thousands of years, cork oak has long been valued for its energy-rich acorns that provide supplemental feed for domestic animals that graze on the trees’ understory plants.

Cork’s most popular application, however, emerged in the early 17th century, when Benedictine monk Dom Pérignon chose it as the perfect stopper for his champagne. Its usage blossomed with the spread of mass-produced glass bottles and bottles of wine produced throughout the world carry this Portuguese souvenir.

These days, however, more and more wine bottles sport a metal screw-top and plastic stopper, if they come in a glass bottle at all, and cork producers fear more vintners will move away from traditional cork.

At the same time, Portugal’s livestock industry, with its accompanying grazing that keeps the montados (cork oak woodlands) free of shrub encroachment, is dwindling.

“As members of the European Union, Portuguese consumers now have access to meat and dairy products that are less expensive than those produced in their own country,” Ryel says.

Declines in both cork and livestock production could lead to sell-off of long-held family farms, followed by abandonment – and no management – of forest stands or clearing of forests for development.

The corresponding decrease in grazing pressure has allowed shrubs such as the white-flowered gum rockrose to flourish in cork oak stands. Shrub encroachment heightens wildfire danger, which threatens trees.

The thick insulating bark of the cork oak allows it some protection from fire and the ability to regenerate quickly after a burn. But an ancient tree is no match for a voracious wildfire fueled by overgrown dry shrubs. Loss of trees can lead to growth of invasive plants and soil erosion.

The decline of cork oak forests also threatens biodiversity. The Alentejo, which means “Beyond the Tejo (River)” in Portuguese, and its neighboring cork oak forests are home to Barbary deer, the black vulture, the Iberian eagle and the endangered Iberian lynx. The woodlands also provide sustenance and protection for millions of migratory birds. 

Ryel, who made one visit to Portugal this past fall and plans at least two more trips during his three-year Fulbright stint, is studying water dynamics in the soil and investigating ways to discourage shrub encroachment.

“Economics is a key element of how landscapes are managed,” he says. “If certain practices are no longer economically viable and are abandoned, how do you deal with the consequences?”

Related Links

USU Department of Wildland Resources
USU College of Natural Resources

Contact: Ron Ryel, ron.ryel@usu.edu, 435-797-8119

Writer: Mary-Ann Muffoletto, maryann.muffoletto@usu.edu, 435-797-3517

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